quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Doutor Jivago !

ooi queridos *-*


Hoje eu vim falar pra vocês, sobre um filme  que assisti ontem , e que eu gostei muito, Doutor Jivago !
Eu sou apaixonada por clássicos, então sou suspeita para falar, mas o filme é épico!
Não sou boa explicando a história então copiei de um site, no fim ponho o link ^^


Apontado como um dos 100 filmes mais importantes de todos os tempos, Doutor Jivago é um longa nos mesmos moldes de ...E O Vento Levou. Toda e qualquer comparação não é mera coincidência, já que a película é baseada em um livro interminável assim como o outro. Da mesma forma que no filme vencedor de 10 Oscar, Doutor Jivago também tem o mérito de adaptar perfeitamente o calhamaço de páginas, montar uma história coesa, passando por vários momentos históricos, com um romance a frente de todos os fatos.
O longa é de 1965 e conta em seu elenco nomes de grande porte, como Omar Sharif, Julie Christie e Alec Guiness. É um dos últimos exemplares dos grande filmes épicos, os grandes romances. Não faltam elogios para ele, já que marcou a história do cinema com uma grande bilheteria para a época, agradou os críticos e fez um belo retrato da reviravolta na história da Rússia, mostrando o quanto as revoluções naquele país modificaram drasticamente a vida dos cidadãos.
Por isso, Doutor Jivago se torna tão especial. Como não poderia deixar de faltar, há um triângulo amoroso aqui, mas não é este o principal atrativo aqui. As passagens históricas se tornam muito mais relevantes do que a própria história de amor. Não que ela seja mal contada, porém não consegue ser tão chamativa como a história por trás dos amores de Jivago. As imagens da bela e fria Rússia são um dos pontos altos da fita. A fotografia de Freddie Young, premiada com o Oscar, é magnífica. Ela nos proporciona belos momentos, nos deixa embasbacados com tamanha beleza, seja um belo pôr do sol, a neve branquinha ou um extenso campo de flores. O jogo de luz e sombra em determinadas cenas dá um tom mais soturno, sério para o momento. Há eficiência de sobra na produção, incluindo uma ótima trilha sonora também premiada com o Oscar, composta por Maurice Jarre.
O longa passeia pelos anos antes, durante e pós a revolução russa, quando a nação se tornou um país socialista. Iury Jivago (Omar Sharif) é um médico e poeta que se muda para Moscou logo cedo ao se tornar órfão. Quando maior, acaba se casando com a aristocrata Tonya (Geraldine Chaplin). Em outra vertente, temos Lara (Julie Christie), que morava com sua mãe e o padrasto, o político sem  escrúpulos, Victor Komarovsky (Rod Steiger). Ele acaba estuprando a garota, que tenta matá-lo e no local da tentativa é que Jivago coloca os olhos na moça loira. Ela, por sua vez, acaba se casando com Pasha Strelnikoff (Tom Courtenay), que mais tarde acaba tornando-se o maior revolucionário do país, o responsável pelas mudanças na nação russa.
Durante a revolução, Jivago é enviado para a Ucrânia para ajudar os soldados, assim como Lara, que é uma enfermeira. Lá eles criam um laço forte, que mesmo depois de se separarem pelo tempo, acaba reacendendo quando já na Rússia novamente, Jivago a reencontra e a paixão os consomem. Portanto, Jivago tem que fazer uma escolha, enquanto a Primeira Guerra Mundial começa a estourar e os caminhos parecem cada vez mais difíceis de serem trilhados. 

 Doutor Jivago é narrado em flashback pelo meio irmão do jovem médico, Yevgraf (Alec Guiness), que está em busca da filha que Jivago teve com Lara. Com eficácia, o longa consegue entreter, emocionar, nos fascinar. A paixão está presente, mas só se torna mais relevante na última hora de metragem. É uma bela história, com cenários maravilhosos e atuações acima da média e que serve de retrato da história russa. Um filme que envelheceu bem e que tem sustentabilidade. Logo, é imprescindível para quem ama cinema de verdade. 





Super  indico e espero que gostem çç
Beijões , e mais tarde volto aqui para escrever algo diferente *-*

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